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O Reconhecimento Mútuo de Paul Ricoeur na experiência com o Projeto Alternativas à Violência (PAV) no Brasil

Autoras: Pegorini, Fernanda (UPF) y Schimitz, Helena(UPF)

Fernanda Vecchi Pegorini: Colaboradora do Observatório da Juventude, Educação e Sociedade da Universidade de Passo Fundo (UPF) – Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Acadêmica de filosofia do Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE). Rio Grande do Sul – Brasil. Mail: fpegorini14@gmail.com

Helena Rita Schimitz: Colaboradora do Observatório da Juventude, Educação e Sociedade (UPF) – Acadêmica de Pedagogia-L (UPF), facilitadora do Projeto de Alternativas à Violência (PAV). Rio Grande do Sul – Brasil. Mail: hschimitz@gmail.com 

 Eixo temático: Reconhecimento Mútuo – a dimensão simbólica do reconhecimento.

 

Este trabalho busca problematizar a experiência com o Projeto Alternativas à Violência (PAV) no Brasil considerando o conceito de reconhecimento mútuo de Paul Ricoeur. O que se tem com o PAV é um processo de prevenção ou mesmo de ressignificação/transformação de relações de violência através de dinâmicas de grupo sempre voltadas a despertar o protagonismo pela capacidade de agir, de participar de forma cooperativa, e com isso também a percepção sensível dos sujeitos que passam a ser integrantes desses grupos, onde nunca se deveria entrar ou permanecer por obrigação. Neste processo, a abertura para a fala de si e a escuta do outro é elemento fundamental da interação que pretende a mudança das relações pelo diálogo e pela recuperação do afeto. Trata-se do autoconhecimento e do reconhecimento de si e a partir disso do reconhecimento de todos os integrantes do grupo. Como isso se dá? Pela experiência do afeto, quando o sujeito percebe suas próprias práticas e as práticas desenvolvidas no grupo e pelo grupo o que vem a desenvolver o reconhecimento do próprio comportamento com os outros e a reinvenção dessas práticas com a reflexão sobre elas. É na relação entre a identidade e a alteridade que se constrói uma narrativa para além da experiência da violência e dentro de um processo de pacificação dessas relações onde o enfrentamento dos conflitos é presente. Assim, o dar algo de si se daria na relação entre o desconhecimento e o reconhecimento e a possibilidade de falar de si para os outros com um posicionamento no grupo; a restituição a isso (como uma resposta a uma oferta) se daria com a escuta e o reconhecimento dos outros integrantes voluntariamente. Nesse sentido, e desde a perspectiva do conceito de reconhecimento mútuo, as dinâmicas do PAV permitem uma relação de esquecimento da assimetria dos sujeitos envolvidos? Na experiência com essas dinâmicas há efetivamente a suspensão do conflito?

 

 

Palavras-chaves: Reconhecimento; Mutualidade; Conflito.

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