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A Sinnesübertragung husserliana lida por Paul Ricoeur

Autor: de Lima Santos, Sanqueilo (Universidade Estadual de Santa Cruz - Ilhéus/BA/Brasil)

Mail: sanqueilo@ig.com.br

Ao expor, no ensaio de 1976, como se dá a conexão possível entre a compreensão do texto e o horizonte de ação, Paul Ricoeur se reporta à função essencial que a imaginação exerce no fenômeno da inovação semântica, encontrado na metáfora, bem como ao seu papel decisivo na constituição do outro pela empatia. Essa necessidade da imaginação, tanto no plano do discurso, como no da formação do imaginário social, que Ricoeur conduzirá à tensão entre os temas da utopia e da ideologia, supõe um aporte nas investigações sobre a metáfora viva, por ele mesmo empreendidas, em 1975, e em uma interpretação problemática do conceito husserliano de transferência de sentido (Sinnesübertragun), utilizado nas Meditações Cartesianas a propósito da constituição do outro, condição primeira da intersubjetividade. Pretende-se, nesse trabalho, sustentar que a transferência de sentido, apesar de se dar como analogia, não é uma analogia de imagens. Em contrapartida, o problema da imaginação, em Husserl, apresenta continuidade com uma formulação aristotélica, no De Anima, a respeito do tema, e, por outro lado, se vincula, na verdade, ao problema da consciência da imagem. A vivência do “eu posso” intencional, também utilizada por Ricoeur, é certamente condição prévia da liberdade prática, inclusive análogo a ela, entretanto, profundamente distinto dela. Dadas tais diferenças, será avaliado até que ponto a concepção husserliana da imaginação pode ser consistentemente utilizada na hermenêutica de Paul Ricoeur, tal como se encontra no citado ensaio.

Palavras-chave: Transferência de sentido; Imaginação; Hermenêutica.

 

 

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